A ideia é que Alta fidelidade seja a seção do Resenhando que funcione como uma coluna. E como o nome foi inspirado na obra de Nick Hornby, o primeiro post será um à la Rob Gordon (se você assistiu ao filme dirigido por Stephen Frears, estrelado por John Cusack e lançado em 2000) ou Rob Fleming (caso tenha ficado apenas no livro, de 1995).
Infelizmente, antes de mandar a minha lista de melhores de 2017 para a Roadie Crew, não consegui ouvir a tempo tudo o que eu queria – como, por exemplo, os novos trabalhos do Cavalera Conspiracy, Psychosis, e Moonspell, 1755. No entanto, não creio que haveria uma mudança significativa na seleção dos 20 discos que mais curti ano passado.
A lista com os dez melhores e mais alguns tópicos específicos está na edição 228, de janeiro, ao lado das escolhas de toda a equipe da revista. Mas deixo aqui, no mundo mágico da internet, o trabalho completo, todos os títulos, representados abaixo na galeria com as respectivas capas e no player do Spotify com cinco músicas de 19 dos 20 CDs, porque In the Passing Light of Day, do Pain of Salvation, não está disponível na plataforma de streaming – nenhum álbum da banda sueca está, na verdade.
Ah, as fotos… A que chama este post é do The Night Flight Orchestra, responsável por Amber Galactic, disco que mais me fez babar em 2017 – mas escute também os dois primeiros trabalhos do sexteto, Internal Affairs (2012) e Skyline Whispers (2015), e corra atrás da edição 224 da Roadie Crew, que foi às bancas em setembro. Tem uma entrevista bem bacana com o vocalista Björn “Speed” Strid.
E a imagem que abre este post é do Living Colour, banda uma das favoritas da casa. Não apenas porque Shade, sexto disco de inéditas da banda, está na lista, mas porque Will Calhoun (bateria), Corey Glover (vocal), Vernon Reid (guitarra) e Doug Wimbish (baixo) – na ordem da foto – compuseram, gravaram e lançaram a música mais bonita e arrepiante de 2017: Two Sides. ‘Play on, brother. Play on’.