Por Daniel Dutra | Fotos: Divulgação
Heavy metal, amigo leitor. Sem frescuras ou grandes malabarismos. É isso que você encontra no novo álbum do Jag Panzer, que felizmente repensou a aposentadoria e retomou as atividades contando com o retorno do guitarrista Joey Taffola ao lado de Harry Conklin (vocal), Mark Briody (guitarra), John Tetley (baixo) e Rikard Stjernquist (bateria). The Deviant Chord chama logo a atenção pela produção orgânica, bem anos 80, com um som de guitarra de tirar o chapéu. Ponto para a veterana banda, que completou o trabalho com dez músicas para agradar em cheio a quem curte rock pesado.
Eu falei que era um disco de heavy metal, certo? Ouça a ótima Blacklist, que bem poderia ser verbete do estilo, mas não deixe passar Born of the Flame e seus solos e melodias dobradas; Divine Intervention, com um refrão épico; Dare, um almanaque de grandes solos; a veloz Fire of Our Spirit; e Salacious Behaviour, que contagia desde o início com sua ‘drum intro’. E para dar uma quebrada, no bom sentido, escute a bonita Long Awaited Kiss, preste atenção no trabalho acústico da faixa-título e prepare-se para cantar sem parar Foggy Dew, tradicional canção irlandesa que tem tudo para se tornar um hino nos shows.
O texto foi escrito para a edição 226 da Roadie Crew, mas a avaliação do novo álbum do Jag Panzer já havia sido feita. Como neste mês de janeiro a revista, em sua edição 228, vem com a entrevista que fiz com Mark Briody, a resenha foi resgatada. Ah, sim: a nota atribuída ao CD foi 8,0.